(In)certezas

O sol que nasce da aurora
A onda que bate da pedra
Um dia seguido por outro
Num tic tac constante
Tudo certo, tudo distante
Um tempo que já lá vai
Não espera pela noite que cai
Na cegueira de certeza
Não esperei pela dureza
Da porta que chia ao bater.

Não percebi que as palavras se calaram nos lábios
Que os olhos perderam cor e o rosto ficou triste
Eu não te via quanto estavas, só te notei quanto partiste.

Papoila

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